domingo, 2 de junho de 2013

A CRIANÇA E O KARATE-DO (continuação)
Introdução
Muito tem se pesquisado na atualidade sobre a importância de se ter um olhar especial à criança, no sentido de não mais encará-la como um adulto em miniatura e sim como um sujeito com necessidades próprias, inerentes à sua idade. Contudo é possível observar que na práxis (Vázquez, 1990), este pensamento ainda não acontece de forma mais concreta. O que se percebe, são treinamentos intensos com um tempo de duração acima do indicado, para alunos que deveriam estar descobrindo através do lúdico, o prazer em se praticar uma atividade física. Talvez esta situação se apresente pela formação ainda deficiente dos professores desta modalidade. Infelizmente, muitos ainda vêem a formação em Educação Física como algo desnecessário.
O resultado deste panorama é a especialização precoce do indivíduo, limitando seu repertório psicomotor a movimentos condicionados e específicos do Karate de Competição, além do risco cada vez maior de lesões articulares, devido ao treinamento excessivo.
Este trabalho se propõe a demonstrar a importância em se respeitar a criança enquanto ser humano em formação, de maneira integral e ética, proporcionando a esta uma diversidade de atividades, jogos e informações apropriadas à faixa-etária, através da ludicidade e utilizando-se do Karate-Do como instrumento pedagógico para tal intervenção.
O Objetivo principal do presente trabalho é demonstrar a importância de se ter um olhar diferenciado para a criança enquanto ser humano em formação, enfatizando-se o quanto a ludicidade pode e deve estar presente nas aulas de Karate.

Metodologia

Metodologicamente este trabalho pode ser considerado de revisão bibliográfica, por terem sidos consultados diversos autores que escreveram trabalhos significativos nesta área, servindo de importante fundamentação teórica, contribuindo desta forma com uma reflexão mais aprofundada acerca do tema Ludicidade.



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