O
Sentido de Ser Educador: pequenas coisas do dia a dia que te pegam de surpresa
e fazem refletir.[1]
Marcel Cavalcante
de Souza
Resumo
Ensinando meu filho a mexer no celular ou ainda explicando a ele o porquê da greve, resgato quase magicamente o sentido essencial que me levou a escolher essa profissão tão difícil e apaixonante ao mesmo tempo. Estar atento à curiosidade e necessidade do outro é um exercício fundamental, que o dia a dia massacrante da sobrevivência aliada ao estímulo ao acúmulo de bens, nos faz esquecer, coisificando o ser humano, tentando transformá-lo em homem-máquina.
Ensinando meu filho a mexer no celular ou ainda explicando a ele o porquê da greve, resgato quase magicamente o sentido essencial que me levou a escolher essa profissão tão difícil e apaixonante ao mesmo tempo. Estar atento à curiosidade e necessidade do outro é um exercício fundamental, que o dia a dia massacrante da sobrevivência aliada ao estímulo ao acúmulo de bens, nos faz esquecer, coisificando o ser humano, tentando transformá-lo em homem-máquina.
É preciso respirar fundo, rever
convicções e lembrar o que te movia quando escolheu ser educador. Mais do que
estar preocupado com conteúdos ou técnicas específicos, resgatar a sensação boa
dentro do peito ao perceber que o educando compreendeu o que você disse.
Várias
são as pessoas que me influenciaram diretamente para eu me tornasse um
educador. A primeira delas foi minha mãe. Lembro com carinho também de Sensei Pezão (meu professor de Karatê). Recordo outro mestre importante nessa
‘jornada pedagógica’: Professor Claudio Guiot-Rita. Foi meu professor de teatro
no 2º grau (ensino médio) no Colégio Estadual Visconde de Cairu (Méier).
Na faculdade também
são muitos os mestres, mas se posso ter a ousadia (quase indelicadeza) de citar
apenas uma pessoa, tenho que falar da Professora Doutora Ângela Bretas. Ao
ingressar na Pós Graduação, tive
mais uma vez a honra de ter ótimos professores. Impossível destacar apenas um.
O
interessante é que cada aprendizado que recebi, carrego comigo para minha
práxis. Se hoje posso me considerar um cidadão crítico e participativo na
sociedade em que vivo, devo muito a essas pessoas, sem menosprezar, claro,
tantos outros (as), que direta ou indiretamente influenciaram-me como educador.
[1]
Relato de experiência, reflexão, desabafo emocional? Não sei ao certo como
definir este escrito, mas neste momento isso também não importa tanto assim.
OBS: Quem quiser ler o relato completo é só me avisar ;)
cavalcantedesouza@gmail.com ou deixando um comentário ;)